Por Outras Palavras
Ninguém disse que os dias eram nossos, ninguém prometeu nada; fui eu que julguei que podia arrancar sempre mais uma madrugada.
Ninguém disse que o riso nos pertence, ninguém prometeu nada; fui eu que julguei que podia arrancar sempre mais uma gargalhada.
E deixar-me devorar pelos sentidos, e rasgar-me do mais fundo que há em mim.
Emaranhar-me no mundo e morrer por ser preciso, nunca por chegar ao fim.
Ninguém disse que o riso nos pertence, ninguém prometeu nada; fui eu que julguei que podia arrancar sempre mais uma gargalhada.
E deixar-me devorar pelos sentidos, e rasgar-me do mais fundo que há em mim.
Emaranhar-me no mundo e morrer por ser preciso, nunca por chegar ao fim.
2 Comments:
queria, enquanto leio, não te conhecer...e assim, as palavras seriam somente uma imagem distante de ti em mim...
Morrer como quem corre: com um sprint, um último esforço. Pode não haver um fim mas, se estivermos realmente vivos, há sempre mais uma meta.
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