Almodôvar
Vais agora. As lágrimas descem-te pelo rosto como pérolas. Vais porque não compreendes como o Mundo é. Permites-te ir, contra uma vontade profunda, seguindo a investida do momento. Quantas vezes pensaste em voltar para trás?
Deixamos aqui o princípio do fim. Ficámos demasiado longe, demasiado tempo. Não me conheces, nem mesmo me reconheces. Mas eu sou assim, meu amor, já devias saber, afinal, às sextas feiras é a mesma rotina. Não posso com esse humor cinzento, esse meio humor com que me recebes, como se tivesses ido comprar cigarros. Não aguento a inércia do ruído e da desafinação. São demasiadas espectativas e, sinceramente, para mim também chega. Não estou habituada a ser desabituada. Vai agora, que eu fico aqui.
Deixamos aqui o princípio do fim. Ficámos demasiado longe, demasiado tempo. Não me conheces, nem mesmo me reconheces. Mas eu sou assim, meu amor, já devias saber, afinal, às sextas feiras é a mesma rotina. Não posso com esse humor cinzento, esse meio humor com que me recebes, como se tivesses ido comprar cigarros. Não aguento a inércia do ruído e da desafinação. São demasiadas espectativas e, sinceramente, para mim também chega. Não estou habituada a ser desabituada. Vai agora, que eu fico aqui.
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